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sábado, 20 de abril de 2013

[XX] Bem aqui




Que a brisa leve dos teus olhos leve o aroma da felicidade 
E o sabor dos teus beijos destruam cada desejo tornado vão, 
Que afetam a pureza do ser e causam tamanha dor ao meu coração. 
Pois, minha vida é dosada por gotas, ora de paixão, ora de dor, 
As quais aceleram o sangue e causam corrosão no decorrer da saudade! 
Consequentemente existe algo armazenado em meu peito e por tal efeito, 
Ousei de maneira constante e contundente, batizá-lo de "amor". 
Talvez eu seja bem confuso e panoramicamente equivocado, 
De sentimentos estranhos, atitudes reversas e opiniões indeléveis. 
Diante de toda a palavra, pronunciada na boca ou na mente, 
Que ao longo do curto tempo de toda minha vida é concretizada. 
Tudo isso traz humores oscilatórios, vazios transitórios, 
Os quais atravessam o corpo e tornam a alma desobediente. 
Posso simultaneamente ver e não ver o que foi transformado, 
De criação a aniquilação de sentimentos meu ser é baseado. 
Em meio a esses sentimentos manifesta o amor pela vida, 
Do qual os sonhos são alimentados e o sol volta a brilhar no hoje, 
E, por fim, permanecem aqui: nem tão perto, nem tão longe!

(Luis Valério Prandel)

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